ACP faz 120 anos e celebra também em Faro
O presidente do ACP Carlos Barbosa recebeu os sócios, após uma pequena cerimónia de confraternização entre os presentes, falando dos vários desafios que se colocam aos automobilistas e das alterações arbitrárias que a Brisa tem introduzido nos contratos dos dísticos, bem como dos novos desafios que impõe a mobilidade elétrica.
Para o presidente do ACP, o desenvolvimento dos combustíveis sintéticos fará com que as atuais viaturas possam perdurar muito para além da diretiva da União Europeia que prevê o fim dos carros de combustão nas estradas e a sua substituição por elétricos. Estas afirmações foram proferidas perante uma vetusta plateia de condutores algarvios e uma esclarecedora sessão, na qual os sócios tiveram ocasião de manifestar as suas preocupações do momento, sobre viaturas, caravanas e trotinetas.
No final da cerimónia foram agraciados com diplomas os três associados que cumpriram cinquenta anos de filiação no clube e oferecido ao mais júnior na sessão, ainda criança, o primeiro exemplar de banda desenhada que conta a história do ACP, também entregue aos presentes.
O Real Automóvel Clube de Portugal foi fundado em 15 de Abril de 1903, na sede da Sociedade de Geografia de Lisboa, dez anos depois da chegada do primeiro automóvel a Portugal, Panhard & Levassor, importado como máquina agrícola, na sequência do êxito alcançado por uma corrida entre a Figueira da Foz e Lisboa que durou 7 horas, 29 minutos e 25 segundos, organizada por um grupo de jornalistas ligados ao jornal «A Época», de Lisboa,
Após a implantação da República em 1910 caíram a palavra Real e a coroa no emblema, ficando simplesmente a designar-se Automóvel Clube de Portugal. A História do ACP em banda desenhada foi oferecida aos presentes nesta ocasião comemorativa tendo sido o mais júnior da plateia a receber o primeiro livro.